A partir desta segunda-feira (01/07) a conta de energia ficou mais cara em R$ 1,885 a cada 100 kW/h consumidos. O valor corresponde a bandeira tarifária amarela que, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), será acionada em razão de “condições menos favoráveis para geração de energia”.
De acordo com a reguladora, a previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano (em cerca de 50%) e a expectativa de crescimento da carga e do consumo energia no mesmo período pressionam as usinas termelétricas.
“Esse cenário de escassez de chuvas, somado ao inverno com temperaturas superiores à média histórica do período, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais. Portanto, os fatores que acionaram a bandeira amarela foram o GSF (risco hidrológico) e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), visto que atualmente não há despacho fora da ordem do mérito (GFOM) decidido pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE)”, escreve a Aneel em nota.
Essa é a primeira vez que a bandeira tarifária é alterada desde abril de 2022, após 26 meses de bandeira verde. Apesar do aumento na conta de luz, essa também é a primeira vez que os novos valores tarifários serão aplicados desde que a Diretoria Colegiada da Aneel aprovou uma redução no preço das bandeiras, em março deste ano.
Quando as condições de geração de energia são favoráveis, a bandeira verde não cobra custo extra. Agora, a bandeira amarela, por exemplo, teve uma redução de 37% em relação ao valor anterior, enquanto a vermelha 2 teve uma redução de 20%.
Novos valores
- Bandeira verde – sem custo extra
- Bandeira amarela (-37%) – De R$ 2,98 kWh para R$ 1,88 kWh
- Bandeira vermelha 1 (-31%) – De R$ 6,5 kWh para R$ 4,4 kWh
- Bandeira vermelha 2 (-20%) – De R$ 9,79 kWh para R$ 7,87 kWh
Fontes: Diario de Pernambuco