Ministra da Saúde anuncia construção de duas maternidades no Agreste e Sertão de Pernambuco

Durante a passagem em Pernambuco ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou a  construção de duas maternidades nos municípios de Garanhuns e Ouricuri, como parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) Saúde. O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira (2) durante uma cerimônia de entrega de dois conjuntos habitacionais no Recife.
As unidades vão beneficiar cerca de 3 milhões de brasileiras residentes na região e irão operar 24 horas por dia. Cada maternidade terá capacidade para realizar 6 mil partos por ano, além de serviços ginecológicos e obstétricos de alta e média complexidade.
“Essas duas maternidades, a partir de agora, fazem parte do nosso programa de aceleração do crescimento e com elas se somam outras iniciativas para garantir as condições seguras, adequadas, humanas para as mulheres durante todo o processo de gestação. As maternidades de Ouricuri e Garanhuns vão nos ajudar a cumprir uma das metas colocadas no governo Lula, que é a redução da mortalidade materna e o cuidado humano para nossas gestantes e para as crianças”, disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
A maternidade do município de Ouricuri, no Sertão, conta com investimento federal de R$ 100 milhões. A cidade compõe a macrorregião de saúde Vale do São Francisco e Araripe, composta por 25 municípios e, por isso, mais de 1 milhão de pessoas devem ser impactadas pela maternidade.
Já a unidade de saúde que será construída em Garanhuns deverá atender até 1,9 milhão de pessoas. Serão investidos R$ 120 milhões para execução de obras e aquisição equipamentos. Garanhuns faz parte da macrorregião de saúde do Agreste, composta por 53 municípios.
Estas duas cidades foram escolhidas pela quantidade leitos de cuidado neonatal e a vulnerabilidade social de suas populações, que têm alto de número de nascidos vivos negros e indígenas. Estes são critérios importantes para enfrentamento das desigualdades no acesso à saúde.
As maternidades contarão com centro de parto normal, ambulatórios para gestação e recém-nascidos de alto risco, leitos obstétricos, Unidades de Terapia Intensiva obstétrica (UTI), Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), Unidades de Cuidados Intensivos (UCINco e UCINca) e banco de leite.
Além disso, as unidades terão uma Casa da Gestante, Bebê e Puérpera, que são residências provisórias que acolhem, orientam e acompanham pacientes risco que demandam atenção diária.
O Novo PAC prevê a construção de 36 novas maternidades em todo o Brasil, com investimento total de R$ 4,76 bilhões. Anualmente, essas medidas vão gerar 583 mil novos atendimentos, que impactarão a saúde de cerca de 26,1 milhões de mulheres em idade fértil.
No total, o governo federal, na gestão do presidente Lula, está investindo R$ 30,5 bilhões na saúde por meio do Novo PAC, sendo R$ 11,6 bilhões na etapa atual de formalização. A maior parcela dos recursos está voltada ao enfrentamento de gargalos históricos na atenção primária e especializada, como o aumento de Unidades Básicas de Saúde, maternidades, policlínicas e Centros de Atenção Psicossocial (Caps).

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